O nível de mudanças econômicas, corporativas e sociais impostas pela crise do COVID-19, colocaram rapidamente empresas diante de desafios, que normalmente, não poderiam ser imaginados. Mesmo em meio a muitas incertezas, no presente e no futuro, a pandemia evidenciou um catalisador – ser digital.
A crise atual fechou muitos canais físicos e tornou outros praticamente inacessíveis, o que resultou em uma mudança rápida de mentalidade e comportamento. E fez com que as pessoas migrassem para os canais digitais em níveis recordes, mudando fundamentalmente o cenário dos negócios.
Por esse motivo, muitas empresas tiveram que enfrentar uma transição para o meio digital, em questão de dias e não meses. Foi preciso inovar em recursos, desenvolver soluções e lançar produtos, em semanas, sendo que normalmente, isso poderia levar anos.
Essa transformação digital, sem precedentes, é uma experiência com uma lição: apesar dos grandes desafios, é hora de reagir em tempo real – o mundo está mais digital.
Inovar por necessidade, para responder a crises e acompanhar as mudanças.
Empresas que agiram rápido, acelerando mudanças digitais, estão se saindo melhor na crise. E vão ficar ainda mais fortes, quando ela passar.
Segundo a empresa de consultoria McKinsey, dados recentes mostram que em cerca de 8 semanas, houve um avanço de 5 anos, na adoção de tecnologias digitais por empresas e consumidores.
Essa aceleração é evidente em muitos setores: a área de serviços financeiros, criou soluções específicas para lidar com o ambiente atual. E bancos migraram rapidamente, os canais físicos para digitais, disponibilizando plataformas online completas de serviços e produtos. É possível ter o melhor de um banco digital à disposição no celular.
Concessionárias de carro, ofereceram serviços que tradicionalmente eram feitos de forma presencial, por autoatendimento online. Do financiamento de veículos, trocas e manutenção, até a entrega em domicílio do carro, para o cliente não precisar ir até a loja.
Supermercados adotam vendas online e entregas. Instituições de ensino disponibilizaram aprendizado 100% online, em salas de aulas digitais. Clínicas médicas começaram a realizar atendimentos por telemedicina, através de computadores e celulares.
Em muitas outras áreas, os clientes já estão online. Enquanto algumas empresas buscam fazer a transição para o digital e atender a demanda forte desse mercado – ainda existem negócios, esperando que tudo “volte ao normal”.
A pandemia sinaliza que o inesperado e improvável, também podem se tornar tangível e plausível. Ser capaz de aprender em tempo real, e se transformar durante uma crise, é a única forma para muitos negócios conseguirem se manter ativos e crescer.
Beth Galetti, vice-presidente sênior de RH da Amazon, tem uma ótica construtiva para um momento de crise:
“Frequentemente, fazemos coisas que nunca foram feitas antes. Por esse motivo, geralmente não há um manual para ensinar nem especialistas para seguir, então capacitamos as pessoas a experimentar coisas novas e aprender ao longo do caminho.”
Para milhões de pessoas, o meio digital se tornou o principal e, em alguns casos, a única forma de interação. As empresas que ainda não tem presença online, precisam estar cientes que a forma como atendiam seus clientes ficou no passado e não há como voltar atrás.
A realidade dos negócios mudou radicalmente, e vai ser inevitável aceitar o desafio.
Algumas empresas estão procurando aumentar sua presença online, sendo que outras, por identificar as necessidades dos seus consumidores, decidiram começar. Fica claro que ser digital é um bom primeiro passo, é a oportunidade de continuar crescendo, com novos grupos de clientes, que passam a conhecer os serviços e produtos que são oferecidos.
Evolução acelerada pela pandemia – a transformação digital é imperativa em 2021.
Vários são os fatores que convergem para impulsionar as empresas em direção à transformação digital, e melhorar a experiência online para conquistar e reter clientes, está no centro das ações digitais.
É preciso estar em sintonia com os clientes, para entender e atender às novas necessidades, que estão presentes no cenário atual. Acompanhar as mudanças no comportamento de consumo, e simplificar a interação para se tornar mais eficiente.
Empresas que foram muito além de simplesmente comercializar produtos e serviços e buscaram os melhores resultados para seus clientes, tornaram-se gigantes em suas áreas de atuação. Fintech como Nubank ganhou espaço no mercado financeiro e números expressivos de consumidores rapidamente. Se destacou ao se tornar uma “Purple Cow”, como diria Seth Godin, ao combinar tecnologia de ponta e finanças, e abrir um leque de opções em produtos e serviços de forma simplificada, para quem acessa a plataforma, por um smartphone.
Ao priorizar pessoas e experiência digital, empresas trouxeram diferenciais importantes para o cotidiano do consumidor, em diferentes mercados: Netflix inovação em recursos e negócios, Bancos digitais inovação em produtos e serviços.
Mais do que nunca, nos dias de hoje, fica evidente que a tecnologia vem para simplificar a interação empresa – cliente, e traz melhores maneiras de criar e aprimorar, serviços e produtos.